Desabafos, impropérios, textos, poesia... Reflexões de mulheres procurando seu lugar no mundo.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
:(
A little note: Eu só não resisti ao cigarro. Mesmo temosa como uma anta, voltei a fumar há meses... Anta!
New horizons...
Claro que eu tenho medo de dizer que as coisas estão finalmente melhores. Sempre tive. Medo de que o tapete seja puxado de baixo dos meus pés novamente, como tantas vezes já aconteceu. Medo de ler isso daqui a alguns meses, ou anos, e sentir inveja de mim mesma. Medo da depressão vir me visitar de novo... Ela ainda manda algumas mensagens esparsas aqui e lá, mas está razoavelmente domada hoje.
As coisas estão melhores. Pronto. Eu disse.
E como o teto ainda não caiu na minha cabeça, penso em elaborar um pouco...
Perdi bastante peso, e junto com ele boa parte da minha última depressão. A infelicidade que eu estava sentindo em relação a mim mesma, meu corpo, meu formato, era tão pungente que eu só tinha vontade de desistir. Não o fiz. Continuei e a minha energia segue um fluxo mais saudável, e assim as coisas acontecem mais ao meu gosto.
Consolidei amizades, me achei no lugar que escolhi para viver. Passei o meu luto pela vida que eu tive e consegui enterrá-la com emoção e saudade. Ainda há muito a percorrer em meu coração, e minha mente, nesse sentido. Mas a vida é feita de ciclos. E espero que o meu pior tenha realmente ido para bem longe.
Fiz 31 anos, e estou adorando. Tenho um pouco de medo de envelhecer, mas nada paralizante. Espero chegar aos 40 ainda melhor.
Voltei a me relacionar com o sexo oposto. Algo que me fez imensa falta durante tempo demais e que também faz parte do processo de cura. Preciso de contato. Vivo dele. Sem isso eu murcho até morrer.
O que falta? Muita coisa... Eu sempre digo que a conta nunca fecha. A não ser que se desista de viver. Cada aspecto da vida é uma luta, umas melhores, outras piores, umas mais divertidas, outras mais dolorosas, mas sempre um processo. E eu sei que a minha conta não vai fechar nunca, só ficar quase equilibrada em alguns momentos.
Estou melhor. No fim das contas - elas de novo! - é só isso que importa.
"Silence is not the way, we need to talk about it, if heaven is on the way, if heaven is on the way..."
As coisas estão melhores. Pronto. Eu disse.
E como o teto ainda não caiu na minha cabeça, penso em elaborar um pouco...
Perdi bastante peso, e junto com ele boa parte da minha última depressão. A infelicidade que eu estava sentindo em relação a mim mesma, meu corpo, meu formato, era tão pungente que eu só tinha vontade de desistir. Não o fiz. Continuei e a minha energia segue um fluxo mais saudável, e assim as coisas acontecem mais ao meu gosto.
Consolidei amizades, me achei no lugar que escolhi para viver. Passei o meu luto pela vida que eu tive e consegui enterrá-la com emoção e saudade. Ainda há muito a percorrer em meu coração, e minha mente, nesse sentido. Mas a vida é feita de ciclos. E espero que o meu pior tenha realmente ido para bem longe.
Fiz 31 anos, e estou adorando. Tenho um pouco de medo de envelhecer, mas nada paralizante. Espero chegar aos 40 ainda melhor.
Voltei a me relacionar com o sexo oposto. Algo que me fez imensa falta durante tempo demais e que também faz parte do processo de cura. Preciso de contato. Vivo dele. Sem isso eu murcho até morrer.
O que falta? Muita coisa... Eu sempre digo que a conta nunca fecha. A não ser que se desista de viver. Cada aspecto da vida é uma luta, umas melhores, outras piores, umas mais divertidas, outras mais dolorosas, mas sempre um processo. E eu sei que a minha conta não vai fechar nunca, só ficar quase equilibrada em alguns momentos.
Estou melhor. No fim das contas - elas de novo! - é só isso que importa.
"Silence is not the way, we need to talk about it, if heaven is on the way, if heaven is on the way..."
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