terça-feira, 29 de novembro de 2011

Hoje é um novo dia, de um novo tempo...

Gente, como é absurdamente irritante o contágio que esta musiquinha da Globo nos causa quando se inicia o final de ano... Que coisa! Aí começa o desespero: terminou o ano e eu não cumpri minhas promessas do final do ano passado! São elas: emagrecer 300 kgs, praticar exercícios físicos 24 horas por dia, ficar bilhardária trabalhando quase nada, encontrar "o cara", bonito, rico, inteligente sabe? Aquele que não existe! Que frustante!
Bem, de qualquer forma me considero uma vencedora: não emagreci, porém não engordei, há! Não fiquei bilhardária, mas inaugurei um novo escritório, com um sócio fantástico e assim chegaremos lá! Exercícios físicos, bem digamos que o suficiente... Homem, estou com o meu mesmo que é lindo, inteligente, não é rico, bom ninguém é perfeito mesmo.
Assim vamos iniciar o final: Natal, família reunida, viagem de final de ano para a casa da praia, assim vamos cumprindo a tabela, mas sempre muito alegres.
A vida é assim: cheia de momentos felizes!!!!!!

FELIZ NATAL E UM 2012 MA-RA-VI-LHO-SO PARA TODOS!!!!!!!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Perhaps love

Hoje resolvi não reclamar, não meter a boca em nada nem em ninguém, resolvi não me indignar. Resolvi falar sobre amor, que quer queira, quer não queira, está sempre na vida de todo mundo, seja na versão doce, salgada ou amarga.
Amor não é coisa simples. Não é novela da Globo nem filme de Hollywood. Amor é uma decisão muito séria que a gente toma. O complicado com o amor é que parece que a recompensa vem antes, e é aí que muita gente desiste muito rapidamente, sem saber o que ainda está por vir.
Quando a paixão acontece parece que está tudo certo. A gente quer se ver o tempo todo, quer se amar o tempo todo, os pensamentos e vontades entram em sintonia e o mundo todo parece dizer “é isso aí!” Uma delícia com cara de recompensa por todo o tempo que você perdeu procurando uma pessoa. A pessoa.
Mas a paixão acaba, ou se abranda, e é aí que o verdadeiro trabalho começa. Querer estar com alguém exige tanto de nós, quanto do outro, inúmeros e diários esforços. Uma das bases mais fortes do amor é a admiração. A outra é a amizade. Sem essas duas coisas, nada funciona. Mas o que a gente mais falha em perceber é que o mais importante não é admirar o outro, é se fazer admirável para ele. Não é esperar a amizade incondicional e, sim, ser esse amigo indispensável para a pessoa que você escolheu.
Porque, por mais que a gente não escolha quem amar, a gente escolhe sim cultivar o amor que sente por essa pessoa, ou desistir dele. E desistir está parecendo cada vez mais a opção escolhida. Quando a gente encontra uma pessoa bonita por dentro, de índole e caráter impecáveis, educação e potencial para crescer junto com a gente, o resto se resolve, e parece que as pessoas estão se esquecendo disso.
Dá trabalho, exige muita conversa, muita paciência, vontade mesmo de fazer dar certo. Exige iniciativa, flexibilidade e proatividade. Parece até job description mas existe uma diferença básica: no amor não cabe o talento para a liderança. Ele só funciona quando a parceria é plena, e os dois estão andando juntos. Não há lugar para as lutas de poder no amor. Dar poder ao outro de vez em quando, só por amor mesmo, como um presente.
A verdade é que, quando os frutos desse trabalho começam a surgir é que vem a verdadeira recompensa. Um amor cultivado e querido por ambas as partes é tão precioso quanto um filho. E a parceria que foi gerada dura a vida inteira, mesmo que o amor acabe.

“So if you really love me
Say yes
But if you don't, dear,
Confess
And please don't tell me
Perhaps, perhaps, perhaps”

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Fim de ano: o início

Meu carro parece que adivinhou que iria ser substituído. Quebrou algumas vezes nas últimas semanas e só está me dando prejuízo. Mas o carro novo ainda não veio, e eu tenho que decidir se coloco o bicho na estrada, para uma viagem à fazenda de uma amiga a 500 Km de distância, ou se fico com medinho e vou de busão.
Essa é só uma das milhões de coisas que preciso decidir antes que 2011 acabe. O fim de ano tem uma propriedade rara de demorar um século para chegar e passar num piscar de olhos. De repente a gente quer encontrar todo mundo, fazer todas as pequenas viagens que não fez, descansar tudo que não descansou. Mas não tem fim de semana suficiente para isso.
Novembro já é fim de ano. E muitas coisas vão ficando para trás. A partir de agora, nem adianta mais querer fazer dieta. A academia foi largada (por mim, pelo menos) há semanas. Não vejo a hora de ter “férias” do alemão. O cansaço parece que se acumula com o fim do ano porque temos coisas demais para fazer.
Daqui para janeiro, a fatura do cartão de crédito fecha cada vez mais cedo. As contas chegam mais cedo em casa também. Todo mundo na fúria do fim de ano, o que só aumenta a ansiedade. Eu já estou pensando que dia da semana vou fazer minha unha antes de viajar em 22 de dezembro! Mais de 45 dias para planejar uma manicure? O fim de ano está me deixando (mais) doida mesmo...
A aproximação das férias, que estou tanto precisando, também cria uma expectativa. Sei exatamente o que ainda tenho que cumprir no trabalho antes de sair, mas parece que volume muda todo dia. Tudo entra em turbilhão, e eu precisando de um pouco de paz. A única vantagem é que, como todo fim de ano, ele realmente vai acabar. Aí a ansiedade é começar tudo de novo.

“So this is Christmas
And what have you done
Another year over
And a new one just begun
And so this is Christmas
I hope you have fun
The near and the dear ones
The old and the young “

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Errata

Sou perfeccionista. E como tal, detesto errar ou, pior, admitir que estava errada. Sou taurina também, e isso só piora as coisas (rs). Mas quando falei em um dos meus textos que o ser humano não consegue produzir com qualidade durante oito horas seguidas, cometi um mau julgamento. E, pensando nesse trecho, acabei esbarrando em uma outra questão.
O ser humano desmotivado realmente, não produz oito horas seguidas. Mas a força que temos dentro da gente é muito maior do que isso e, fazendo qualquer coisa com prazer, somos capazes de produzir horas e horas a fio. Até o corpo pedir arrego.
Lembrei de quando fiz o TCC da pós de cinema. Levei muito tempo na pesquisa, ou apurando como nós jornalistas dizemos, sempre acreditando que a tarefa de escrever seria muito mais complicada. Mas o assunto que eu escolhi me era muito caro, era algo que eu realmente amo, e quando eu me sentei para escrever a maior porção do texto, cerca de 30 páginas, lembro que comecei perto do meio-dia e escrevi direto até meia-noite. Só parei algumas vezes para ir ao banheiro e comer alguma coisa.
Como eu ainda fumava dentro de casa, nem pausas para o cigarro eu fiz, só pausas para esvaziar o cinzeiro... Foram 12 horas direto de uma produção intelectual totalmente intensa, totalmente focada, cujo resultado me foi super satisfatório. Até hoje tenho muito orgulho dos meus trabalhos acadêmicos, e são eles que me fazem acreditar no poder da motivação.
Na graduação, resolvi que iria fazer como TCC uma revista de música. Tinha que incluir um pequeno histórico da revista de música no Brasil, certo? Mergulhei com tanta força no tema que passei seis meses juntando material e fazendo entrevistas e o resultado foi uma pequena “enciclopédia” de quase 50 títulos, desde as revistas do rádio, que eu amei fazer. Até hoje acho essa parte teórica do meu TCC de jornalismo tão importante quanto a revista que produzimos em si, que também ficou linda e é meu xodó.
Ou seja, a motivação transforma qualquer tarefa, por mais hercúlea que seja, em uma viagem gostosa, que deixa boas lembranças. E aí vem a questão-chave: onde está a nossa motivação? Onde está a vontade para fazer as coisas? Mesmo dentro de profissões que escolhemos, por que sempre parece que “o” emprego ainda está por vir? Porque somos um grupo de pessoas (nós, na casa dos 30 e pouco anos) que viveu a maior transformação de todas, que estava no olho do furacão, e ainda não conseguiu sair dele.
Em uma conversa com amigas falávamos de tudo que a geração X tem de desvantagens em relação às predecessoras e sucessoras. E uma dessas desvantagens é que parece que vamos passar nossa vida tentando viver como nossos pais no mundo de nossos filhos, ou irmãos mais novos até. Os pais sabiam o lugar que lhes cabia e a cobrança era muito menor. Os filhos já chegam exigindo do mundo o que desejam (pode não estar certo, mas alivia pressão, vai). E nós queremos mudar um mundo que já mudou.

Quem precisa mudar somos nós.

“I watched a change in you
It's like you never had wings
Now you feel so alive
I've watched you change”