quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Nowhere fast

Algumas boas notícias essa semana e parece que o ritmo das coisas melhora.
Comecei a semana terminando um fim de semana daqueles e caí gripada, sem voz, indefesa... Ainda estou tossindo feito cachorro louco e, mesmo assim, a semana está sendo razoável.
Descobri segunda-feira que não estou doente. Não da gripe, daquela outra doença que eu achei que não ia me livrar nunca. Me livrei. Acho. Nem sei como. Nem o médico sabe.

Preciso, não?

Pode ser que sim, pode ser que não, mas a boa notícia é que agora está mais para não. Alguns novos exames no começo do ano que vem e terei um pouco mais de certeza. O bom é que já me livrei da bomba halopática (quimioterápica!) que eu estava tomando. E acho que meu organismo vai agradecer.
Outras neuras se foram nesta semana, e a fúria tabagista também deu um tempo. Agora só preciso me livrar da gripe e voltar a malhar, além de começar a malfadada dieta que eu preciso começar. Nem dieta, só uma maneirada na auto-indulgência já vai resolver meu problema.
De resto, indo. Como sempre, sem saber muito para onde.
Mas agora me movo um pouquinho mais depressa...

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Again!

Resolvi que se era para sofrer, meio que melhor sofrer tudo de uma vez, certo?
Mais ou menos. No meu raciocínio meio desequilibrado, já que meu labirinto não tá grande coisa, o certo enquanto tudo está meio em ruínas era executar a pièce de resistence e parar de fumar.
Parei. Mesmo. Completamente. Totalmente. Definitivamente.
E aí foi que a idéia me pareceu meio estapafúrdia. Na verdade, quanto mais o tempo passa e mais bipolar eu fico, mais estapafúrdia me parece a idéia. Quanto mais doce eu como e mais peso eu ganho mais eu me pergunto: Quem foi que disse que era para eu parar de fumar????
Mas, como eu sou teimosa como uma anta, agora que já se passaram mais de dois meses, eu não volto de jeito nenhum. O que significa que vou ter trabalho. Tem que malhar muito, seguir com a terapia, tentar me segurar com a comida que eu já estou ficando fofa e levar até começar a sentir os efeitos bons da coisa, que nem deram as caras ainda.
Sei que a atitude é correta. Eu precisava parar.
Mas eu olho no espelho, faço uma piada e continuo me perguntando porque diabos eu resolvi fazer isso.
A resposta é que a gente nunca está bem o suficiente para lidar com essa abstinência. Nunca a vida fica 100% e seu único problema é resistir ao cigarro. Nunca as coisas assentam.
E, chegando à essa conclusão, resolvi fazer exatamente o inverso. Parei de fumar no pior momento da minha vida. Quem sabe assim, quando parar de doer, não sobre nenhum ardidinho em lugar nenhum?