segunda-feira, 25 de abril de 2011

E Acabou o Feriadão....

Este feriado prolongado foi sui generis por vários motivos: bem no comecinho, dia 20 a noite, foi a festa surpresa pelo aniversário da minha caçula, a Bá; Teve colaboração da família inteira, agradecimento especial a Bruna (filha) e a Bruna (sobrinha), mais a turma do trabalho dela, principalmente da chefe, foi tudo perfeito. Quando ela entrou em casa, acendeu a luz e gritamos: "SURPRESA!" ela ficou atordoada, chorou, não entendeu nadica de nada, pois o combinado era irmos para um barzinho e olhe lá. Dezenas de bixigas coloridas enfeitando a casa que, a pedido dela, ficaram nas paredes até domingo, a festa foi quarta.
No dia seguinte veio a sobrinha querida de Curitiba, Karina, fui visita-la na sua chegada, ela estava exausta pois veio dirigindo e, lógico, teve congestionamento na estrada, ninguém merece!
Nos reunimos, quase toda a família, na sexta de noite, na casa do Fê irmão da Karina e teve de tudo: bebedeira, amigo gringo, gente passando mal, muitas conversas gostosas, tudo de bom.
Depois dessa reunião o sábado foi tranquilo, todos em suas respectivas casas, para no domingo comemorarmos a Páscoa na minha casa, com direito a lasanha, peru, batata assada e quase toda a família reunida, pois infelizmente, a Ka já tinha voltado para Curitiba.
Nesses feriados especiais é que vejo o quanto é bom termos família e a termos perto de nós, nem que seja com data marcada.
Hoje que estou mais madura consigo entender essa característica que era do meu pai: reunir todo mundo e sentir a satisfação de todos juntos formando uma energia tão gostosa...
Bem, esta postagem está com "gosto" daquelas redações que fazíamos no primário: "Minhas Férias" ou "Meu Final de Semana", que os professores faziam a gente escrever para pararmos de conversar.
Assim, com esta postagem, também sossego meus pensamentos e perpetuo tudo o que passamos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Jabor

Nada como um bom e velho artigo do Jabor para me colocar a pensar na vida. Hoje vi uma foto do Collin Farrel na refilmagem da Hora do Espanto, ou Casa do Espanto? Sei que são filmes diferentes, mas até o site que publicou a tal foto se confundiu. Não importa. A questão aqui é que está vindo uma grande nova onda cinematográfica que me dá frio na espinha , me embrulha o estômago e instaura o desespero, tudo ao mesmo tempo. A onda de remakes de filmes da década de 80. Aqueles que a minha geração levou anos para assistir porque até chegar no Brasil e passar na Globo nós já estávamos quase saindo da adolescência. Alguns tão frescos ainda para nós, tão emblemáticos da nossa juventude que não me entra na cabeça querer refilmar Flashdance, ou Footloose. Outro dia vi em algum lugar que Curtindo a Vida Adoidado ia ganhar nova versão. Para quê???
Será que a molecada de hoje não consegue apreciar a malandragem do Ferris do jeito que Mathew fez na época? Kevin Bacon pode não ter mais aquele corpinho mas, tirando uma polaina ou outra, o que tem de tão ultrapassado no original? Kevin ainda é charmosérrimo e as polainas até voltaram (ops!).
Não estou defendendo obras-primas, eu sei. Mas quem ganha alguma coisa com esse tipo de remake, além dos estúdios? Pode ser preciosismo meu, ou até possessividade. Só que constatar isso não melhora as coisas para o meu lado. Estou com muuuuuito medo dessa nova onda que, para não perder a atualidade, tá com mais cara de terremoto seguido de tsunami.

"I'd start a revolution, if I could get up in the morning"

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ansiedade

A ansiedade é tanta que estou escrevendo esse texto que posto hoje ainda na segunda-feira. Vem aí mais um feriadão e, dessa vez, vamos pegar o carro e ir a São Paulo com nossa amiga Elaine. Feito inédito, eu e essa amiga só viajamos juntas até hoje a trabalho. Sempre quis que ela conhecesse meu canto na minha cidade, daquelas coisas. E eu que já não sou exatamente serena, passo tanto tempo antecipando o que virá que quase não curto o evento em si. E quando eu me der conta, estarei choramingando o fim do feriado, lá no domingo.

“What will it take to show you that it's not the life it seems?”

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Broken

Alguma coisa quebrou. Não caiu, não fez barulho, não deu aviso. Apenas quebrou e eu sinto que quebrou. Tem conserto? Não sei, só o tempo vai dizer. Me preocupa sair da desconfiança para a expressão, por escrito, do sentimento. Quer dizer que não tem volta? Quase, mas nem sempre. Uma dorzinha, bem funda, mas ainda bastante reprimida. O que será que quebrou? Essa é a parte que ainda não se revela. E eu fico sem saber se, quando acontecer, será melhor ou pior.

"On broken wings I'm falling, and it won't be long"

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Convites impossíveis

Finalmente uma semana que está passando. Algumas decepções que espero, também passem. Promessas quebradas e convites impossíveis. Mas a coisa é assim com todo mundo, não é? Então eu preciso é controlar minha supersinsibilidade e querer menos das coisas. Sem depressão ou derrotismo ou (pior) conformismo. Só querer menos pelo bem da minha própria mente. Para baixar o nível de ansiedade.
A vida vai indo muito melhor do que já foi. Muito melhor do que eu poderia imaginar esse ponto antes de chegar nele. Definitivamente melhor do que imaginei antes de vir para essa cidade. E ao mesmo tempo que travo uma luta épica com a minha ansiedade, sinto como se a serenidade fosse cada vez mais forte em mim. Mais um dos meus paradoxos que não confundem apenas as pessoas, confundem a mim mesma também. Serenidade mal colocada, talvez. Que ainda não achou o caminho de mim.
Ou será que fui eu que não achei?

"Through the glory of life, i'm scattered on the floor, disappointed and sore."

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Parafraseando nossa colega de blog...

Hoje é sexta feira... Dia de comemorarmos o final da semana útil, o que é muito útil para quem está empregada, não é esse meu caso, assim não sei bem o que comemorar (?). Passei por experiências diferentes durante esta semana, por exemplo, recordei, na prática, o ser dona de casa que habita em mim, foi, no mínimo, interessante. Adoro as panelas, cozinhar para mim sim é um ato de amor, experimentei transformar num ato de amor uma faxina, sem êxito algum tenho que reconhecer... Mas, a sensação de casa limpa e do corpo quebrado é, no mínimo, ao final de tudo, relaxante, interessante não? Esses paradoxos que nós mulheres passamos são interessantíssimos, por exemplo: sabemos que se tivermos filhos eles nos tolherão de quase toda a nossa liberdade por, pelo menos, 20 anos, porém queremos por que queremos essa experiência e passa muito, mas muito rápido. Nunca nos arrependeremos desta experiência que é ser mãe, jamais, é bem legal... Mais experiências no campo doméstico não existiram nesta semana pois não passa disso, faxinar, cozinhar, fazer compras, lavar roupas, só. No resto do tempo me ocupei de minha profissão: advogar. Como estou em busca de emprego, cansei e desisti de ser autonoma, auxiliei meus colegas de profissão e amigos nos seus problemas advocatícios, de bom grado por que já dizia meu pai: "cabeça vazia, oficina do demônio", rá! As fugas para a depressão não "pegar" deram certo, e assim chego ao final de mais uma semana sem muitos traumas, bate um desespero, mas bate e vai embora, como um bom reflexo de espelho do qual a gente foge....

terça-feira, 5 de abril de 2011

E a sexta-feira?

Minha mãe eterna, deuses da natureza, vocês estavam bem bravos sexta-feira, não?
Eu não fui direto do trabalho para a estrada? Linda, indo para praia que nem curitibano? Tomei o maior toró da vida e a chuva de granizo mais furiosa que eu já vi. Dentro do carro. A caminho da estrada.
Estava indo buscar o namorido no trabalho, que é bem na estrada para a praia mesmo, nada mais natural, certo? 17h10 virou noite. 17h20 um tsunami caiu do céu, e aí começaram as pedras. O barulho no carro era ensurdecedor. As árvores já estavam despencando aqui e ali. E eu não tinha lugar para parar, o melhor mesmo era ficar no comboio de coitados que, como eu, foram pegos na fúria da natureza, e seguir.
É engraçado como a cabeça da gente funciona nessas horas. Eu estava nervosa, preocupada. Mas meus pensamentos se intercalavam entre "meu vidro da frente vai explodir na minha cara e aí já era", e "coitado do meu carro, deve estar parecendo casca de laranja (para não dizer outra coisa... huá)".
Às 17h33, mais ou menos, o inferno se desmanchou, caía uma chuvinha normal e eu cheguei na Renault. O namorido até sugeriu voltarmos para casa mas, depois de tudo aquilo, eu só ia seguir em frente. E depois, voltar para casa àquela hora, naquele estado, ia ser mais demorado que descer pro litoral.
Às 19h30 eu estava com o pé na areia.

"All that I need, baby, it's true. The sand on my feet and you"

domingo, 3 de abril de 2011

Formatura da filha caçula!

Mais uma se foi... Acabou a faculdade, veio a colação de grau e ontem o baile de formatura! Que alegria!!! Que emoção!!!! Antes de tudo, obviamente, por se tratar de uma casa com três mulheres, veio o stress: roupas, sapatos, cabelos, maquiagem... Resumo: quase matamos a costureira, quase matamos os cabeleireiros, quase matamos de rir a mulher do meu sobrinho (minha sobrinha do coração) que veio fazer as maquiagens das duas filhas, da mais velha e da mais nova (a formanda), quase nos matamos entre si pela própria situação e por sermos mulheres que já estavam atacadas dos nervos! Aí sim veio a festa: todo mundo lindo, já acalmadas, arrumadas, prontas para arrasar. Bebemos todas, comemos muito, dançamos prá valer e a festa estava linda!!!! Mais linda ainda é minha história de vida com minhas filhas... Nessas ocasiões é que vemos que podemos mesmo matar por um filho, seja vindo de nós mesmas ou seja aquele abraçado pelo coração. Orgulho e sensação de missão quase cumprida, pois em se tratando de filhos a missão nunca acaba só sossega um pouco, mas nos dá o maior prazer poder ajudar e compreender sempre. Minha filha formanda dançou umas das valsas com o primo, único neto "macho", logo já foi escalado para mais ou menos 30 bailes de 15 anos e outro tanto de formaturas para as benditas valsas. Ele veio me falar na festa que embora sinta muito orgulho de dançar as valsas com as primas estava se sentindo aliviado pois esta seria a última vez... Como o tempo passou depressa...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Como está difícil, hein?????

Olha, está super difícil me enquadrar ... Explico: estou tentando me recolocar no mercado de trabalho, não deveria ser algo difícil pois me formei há algum tempo, nunca parei de estudar, recentemente fiz duas pós graduações, minhas filhas já estão formadas e se sustentam, portanto acreditei que meu curriculum bem montado e voltado para a área e vagas que desejo seria bem aceito, mas não está sendo bem assim. A coisa mais engraçada é que uns leem o bendito CV e dizem: - Nossa! Que máximo! Logo, logo você estará empregada. Outro: - Não tem muita coisa não? Talvez resumindo um pouco... Mais um: - É a idade. Só pode ser! Resumindo: ninguém sabe de nada e, pasmem, eu advogada bem formada e informada, quando envio meu lindo CV para, por exemplo, a Michael Page quem analisa o mesmo é o filho de uma amiga minha formado em direito há 02 anos!!!!! Como um recém formado pode analisar um CV do peso como o meu???? E o pior é que eu conheço, obviamente, a formação do rapaz, portanto sei que não dá, mas não dá mesmo... Assim, temos que nossa capacidade profissional está nas mãos de pessoas que não tem capacidade para tanto. O que fazer????? Enquanto isso as contas vão vencendo, os clientes ainda existentes demorammmmm a pagar e temos que ser de circo para não desabar de vez... Como pode acontecer de meu futuro ser incerto aos 49 anos? Mas eu sigo em frente, sem ser piegas, não vou me deixar abater não. Tenho certeza que vou encontrar uma empresa séria pela frente que tenha uma pessoa gabaritada para analisar meu CV e meu perfil. Mas hoje é sexta-feira. Amanhã minha filha mais nova (Bá) se forma e vamos comemorar! Pelo menos ela está empregada! Rá!

Reise, Reise

Ia postar mais um "sexta-feira", que acaba sendo o dia da semana que eu mais me animo a escrever, mas acho que se eu fizer isso posso começar a confundir minhas sextas-feiras e entrar em depressão, ou achar que minha vida toda foi uma grande sexta-feira... ahã.
De qualquer forma, é sexta-feira de novo e hoje vou do trabalho direto para a estrada, para a praia. Como assim que praia? Aqui em Curitiba ninguém diz para qual praia vai, só diz que vai para a praia. Acho que é medo de ser perseguido, ou encontrado.
Nem está clima muito para isso não, mas a família do meu amor está lá, então vamos fazer uma visitinha, e levar uns presentinhos para a Boo. É sério, tem uma criança nessa família que é igualzinha a menininha do Monstros S.A. E tão sapeca e divertida quanto.

Então mesmo com o friozinho, vou botar o pé na areia e ver se baixo um pouco a minha nóiosfera. Hehehehe

"Reise, Reise Seemann Reise
Jeder tut's auf seine Weise"

koyaanisqatsi

Pressa, pânico, frustração
Desânimo e afobação
Dia a dia
Falta de organização
De quem?
Promessas vazias
Correria desnecessária
Autoridade duvidosa
Falta de compreensão
Problemas iguais
Soluções fúteis
Repetição
Ideias desperdiçadas
Cabeças em turbilhão
Desalegria
Olhares rápidos
Palavras lentas
Só mais um dia

“They've got me on some medication, my point of balance was askew”