quinta-feira, 25 de maio de 2006

Manual da Mulher Moderna - 1

Toda mulher que não tem um pai ou um marido em casa sabe como é justa a saia que veste quando acontecem problemas de encanamento, vazamento e outros bichos...
Eu morava em um apartamento que teve a área de serviço quebrada duas vezes, num intervalo de dois anos, porque vazava no apartamento de baixo. Aí é rezar pro pedreiro não te enganar no orçamento, até porque você não tem idéia de quanto custam essas coisas (na maioria das vezes).
Quando acontece de novo, desta vez é meu banheiro, você até acha que já sabe mais ou menos como proceder... Ledo engano!
Dicas para as desavisadas: Mantenha sempre uma relação cordial com o zelador do seu prédio (ele é o cara que sabe tudo sobre o edifício e conhece os pedreiros que sabem como fazer as coisas). Quando o vazamento está acontecendo no apartamento de baixo a culpa É SUA! Não adianta espernear, dizer que o condomínio tem que resolver, que devia ser isso ou aquilo. Essa regra se aplica a todos os lugares... Chore e pague a conta.

quarta-feira, 24 de maio de 2006

Começando...

Já vou abrir com um desabafo... Não que não seja comum a qualquer pessoa que vive nessa cidade de loucos reclamar do trânsito, mas ontem foi demais!
Travada, literalmente, por duas horas dentro do meu carro, fiquei imaginando se não existe vida melhor além de Sampa. Claro que existe, mas nós que vivemos aqui acabamos por encarar tudo como a coisa mais natural do mundo. E a sensação que temos, já que todo mundo diz que para ganhar dinheiro tem que se viver em São Paulo, é que não existe a possibilidade de se viver bem em outro lugar.
Depois de me livrar do inferno, fui assistir uma aula sobre "tempo livre"... Nada mais irônico. Por duas horas assisti a uma entrevista do sociólogo italiano Domenico de Masi em que ele discorria sobre o futuro da humanidade, sobre como ela deve aprender a usar o tempo livre, sobre como o trabalho é supervalorizado e acaba sufocando a capacidade criativa das pessoas.
Fui embora antes da entrevista acabar. As duas horas no carro já tinham sido um "tempo livre" estressante demais e eu precisava chegar na minha casa...