sábado, 28 de outubro de 2006

Pé na Estrada

Na Casa das Rosas está em cartaz a peça Pé na Estrada.
Trata-se de um texto muito interessante e delicioso, mostra dois lados de uma mesma moeda, com meios opostos os personagens buscam o mesmo, apesar do estereótipo representado o texto é perfeitamente crível e fácil de se identificar e identificar outras pessoas, é fácil de se ver naquelas situações e rir de si próprio, nem sempre do texto.
A convite de um amigo fui assistir, deu vontade de rir e chorar, não pela comicidade do texto ou pela tristeza passada, mas simplesmente pela identificação com momentos cotidianos e pensamentos rotineiros que, com certeza, já tive inúmeras vezes. Faz pensar na vida, nos encontros e desencontros e como nos relacionamos com nossas lembranças.
Pé na Estrada – de Paula(o) Chagas
Sábado, às 21h e domingo, às 19h (20) - não sei até quando, não está no site
Ingresso: R$ 15, tem meia-entrada
Casa das Rosas: Av. Paulista, 37 - Metrô Brigadeiro - Telefone: 3285-6986.
* Dados entre parênteses são aqueles que não tenho certeza, estão conflitantes.

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Por que as pessoas não acreditam que podem ser felizes?

Não sei em que categoria você se enquadra, mas a maioria das pessoas acreditam que "todos" são felizes menos elas, ou que um dia elas serão tão felizes quanto fulano ou beltrano, ou ainda, "já que não sou feliz, estes e aqueles também não serão". A primeira categoria chamo de infeliz de nascimento até a morte, a segunda de infeliz invejoso e a terceira infeliz virótico, passa infelicidade para todo mundo.
Quando as pessoas vão entender que a felicidade, ou melhor a alegria de viver, está dentro da própria pessoa e ela sendo a "portadora" será também a "transmissora" desse vírus do bem?
Hoje devido ao fato das pessoas acreditarem que, de alguma forma, todos são felizes menos elas, seja por que são mais magros, mais ricos, mais famosos, mais qualquer coisa e, ainda, pelo fato de não enxergarem que todos tem problemas, a maioria é infeliz.
Os famosos fingem que são felizes, os magros sofrem pela aparência, os ricos morrem de medo de tudo, e assim a maioria é mesmo infeliz.
A minoria que tem ou pode vir a ter a visão de que a gente é feliz por natureza (veja um sorriso de bebê, por que ele está rindo?) vai viver muito mais satisfeito, sem inveja, sem doenças, gordinho sim e daí?
As pessoas felizes vivem muito bem e morrem muito bem, tiro o exemplo de meu pai que só morreu e bem, por que não organizou seu fim de carreira, isto é, achava que um "bicho de São Paulo" poderia se aposentar e viver numa prainha deserta só tendo que pescar. Quando a depressão pela falta do que fazer e solidão à dois o pegou já era tarde, em questão de alguns meses teve um enfarto fulminante e morreu na hora, feliz, fazendo a boquinha da meia noite, literalmente com um lanche na mão!
Assim pessoal vamos ser felizes, vamos procurar dentro de nós mesmos os motivos para isso.
Um bom início é nos perguntando do que gostamos em nós mesmos, do que os outros gostam na nossa pessoa e finalizando do que não gostamos na nossa pessoa. Do que os outros não gostam não devemos levar em consideração pois os infelizes de plantão vão apontar um monte de defeitos que não são verdadeiros só prá te deixar infeliz.

terça-feira, 10 de outubro de 2006

Meu amor

Ter uma pessoa que sabe que não somos bichos de estimação para engaiolar, esconder do mundo e ficar egoisticamente admirando. Ser livre para conviver com os amigos, sair de vez em quando e até, porque não, paquerar. Saber que aquela pessoa nos ama sem necessidade de nos possuir.
Estou vivendo um relacionamento assim e digo que é uma das melhores coisas que já me aconteceu. O ciúme é uma praga contra a qual me vacinei há anos atrás e hoje já posso dizer que estou imune.
Passei pelo diabo por causa do monstro de olhos verdes. Tive um namorado que era tão insano que quando o relacionamento acabou me peguei tendo dificuldades de andar na rua de cabeça ereta. Eu olhava para baixo, com medo de fazer contato visual com alguém e ter que passar por mais um escândalo. Terminei aquele namoro, mesmo amando muito a pessoa em questão.
Depois disso, minha medida sempre foi a balança. Relacionamentos que valem a pena me fazem mais bem do que mal. O inverso, por mais amor que exista, não pode mais existir para mim.

Hoje vivo esse amor que não me tolhe. E não consigo mais imaginar outro tipo de amor...

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Going 30

Todo mundo já passou por momentos cruciais na vida, e muitas de nós, mulheres, já se sentiram perdidinhas de tudo! Mas às vezes, parece que a luz no fim do túnel não está tão longe assim.
Me explico. Estou de novo às voltas com o pedreiro. Desta vez o vazamento é no apartamento de cima e pelo menos não vou ter que pagar. Mas passei semanas implorando pro cidadão começar o reparo. Resolveu ouvir minhas preces semana passada, aleluia!
Além disso, estou às voltas com um TCC cuja execução parece hercúlea, neste momento. Sem contar a minha situação profissional que vai mudar completamente no final do ano.
Some-se a isso o namorado, as contas, o carro, os amigos, a família e tudo mais que temos que administrar para que a vida funcione e sei que qualquer mulher que leia este depoimento sabe muito bem da luz que eu estou falando... (a do túnel, lembra?)
Só que a vida hoje não parece tão complexa. Chegando perto dos meus 30 anos assumi uma serenidade que nunca imaginei que fosse ter. Os problemas me preocupam, claro. Mas hoje tenho certeza que eles nunca irão se resolver por completo, apenas serão mudança de assunto.
Simples. Sei que as coisas acabarão se resolvendo e que eu ficarei bem (coisa que parecia absolutamente impossível para mim há poucos anos atrás).
O recado aqui é: quanto mais o tempo passa, melhor eu fico e mais fácil ficam as coisas. Mas isso é assunto para um outro tópico.

sábado, 30 de setembro de 2006

Estou fazendo um curso onde trabalhamos a voz. E um dos meus colegas é jornalista e trabalha como apresentador/locutor em um programa jornalístico de rádio. Nunca tinha conhecido alguém cuja voz eu já conhecesse e para mim é uma experiência muito louca.
É estranho porque o rádio, na minha humilde opinião, é o meio mais mágico de comunicação que existe. Permite imaginar o cenário, faz com que as palavras do jornalista façam parte de uma verdade incontestável, pois são a base para toda a realidade. As palavras, o tom de voz e a emoção colocadas na hora de dar a notícia, por mais sutis que sejam, fazem toda a diferença na hora de “ver” um acontecimento.
Por esse motivos o radialista é, na minha mente sem noção, um ser mágico, sem identidade, sem corpo, sem imagem. Uma voz, apenas, que sabe de tudo!!
Hoje me divirto conversando ainda mais com o rádio e tomo o maior susto de vez em quando quando ele responde... rsrsrsrs

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Absurdo! (2)

Ser maltratado num lugar que cobra caro por tudo que oferece já é quase uma prática de status nessa cidade. Serviço ruim é caro, serviço excelente é impossível no sentido financeiro.
Não tem cabimento um estabelecimento "resolver" que pode tudo só porque lota todo dia. A máxima de que, sem o cliente uma casa comercial simplesmente não existe, é completamente colocada de lado e impera a arrogância e empáfia de seus funcionários.
Eu mesma já passei por apertos e quando alguma coisa desse tipo acontece, eu simplesmente não retorno ao lugar. E acho que, se todo mundo tivesse a exata medida do que é um bom atendimento, mais da metade das casas em São Paulo já teriam quebrado.

O que você espera num estabelecimento?

Absurdo!

As coisas pelas quais a gente passa... Uma amiga minha foi maltratada (!) numa casa cara da cidade.

"Gostaria de relatar a minha indignação com a casa noturna Na Mata Café (Rua da Mata, 70 – Itaim – SP/SP), ou, mais especificamente, com o gerente do local, Sr. Renato. Já conhecia a casa e nunca tive reclamações, mas na última sexta-feira (04/08), quando meu namorado comemorou seu aniversário lá, foi um completo desastre.

Para saber quais os valores praticados na casa, liguei a primeira vez no dia 27/07 (quinta-feira). Um funcionário informou que, para quem ficasse somente no bar / restaurante, seria cobrado só o que fosse consumido. Já para quem quisesse entrar na balada, que fica na parte de trás da casa, seriam cobrados R$ 35 para homens e R$ 25 para mulheres (entrada). No entanto, não permitiram que eu fizesse reserva, pois só poderia ser efetuada na semana do evento.

Voltei a ligar no dia 31/07 (segunda-feira). Perguntei novamente os valores e uma outra funcionária me disse que, por causa de uma mudança na atração musical de sexta-feira, o preço para quem entrasse na parte de trás (pista) seria mais alto (R$ 50 para homem e R$ 25 para mulher), mas confirmou que quem ficasse somente na parte do restaurante não teria que pagar nada além do que consumisse. Por causa de uma dúvida sobre qual mesa reservar, disse que ligaria novamente depois.

Consultei meu namorado, o aniversariante, e finalmente fiz a reserva. Isto, claro, após confirmar com a funcionária que me atendeu se quem usasse somente as mesas do restaurante não teria que pagar nada a mais do que consumisse. Tudo resolvido, então meu namorado convidou seus amigos e avisou a todos que o valor a ser pago seria somente o que fosse consumido, conforme o que me informaram.

Chegado o dia, fomos ao Na Mata. Quando entramos, perguntaram nome e telefone para fazer a comanda, nos entregaram e não disseram nada sobre nenhum valor a ser pago. Um pouco mais tarde, um dos convidados chegou reclamando que queriam cobrar R$ 50 de entrada para ele e mais R$ 25 para sua namorada.

Como fui a responsável pela reserva, fui verificar qual era o problema. Conversei com o gerente da casa, Sr. Renato, expliquei o que estava acontecendo e disse que não estava entendendo, afinal liguei três vezes para a casa e em todas me disseram que nenhuma quantia seria cobrada. O gerente falou que eu havia ouvido errado ou que era mentira (!!!) e que isso era impossível, pois não era prática da casa. Como poderia ser impossível se pessoas diferentes que trabalham no estabelecimento fizeram esta mesma afirmação por telefone?

Tentei solucionar o problema, entrar em algum acordo, mas ele – com toda a arrogância que pôde mostrar - me sugeriu duas soluções: ir para outro lugar (o que eu faria com todas as pessoas que ainda não haviam chegado?) ou entrar na justiça contra a casa (o que não resolveria o problema de imediato). Meu namorado entrou na conversa e acabamos negociando que cada convidado, seja homem ou mulher, pagaria R$ 25 de entrada. Não era justo, não era o combinado anteriormente, mas mediante a situação e necessidade urgente de resolver o problema, foi a solução encontrada sem ter que acabar com a comemoração. Infelizmente, alguns convidados chegaram até a porta do Na Mata e não entraram por causa do valor.

Escolhemos o lugar para a comemoração por gostarmos do ambiente e pelo fato de nossos convidados poderem simplesmente passar para cumprimentar o aniversariante, sem precisar gastar para isso. A idéia de não ir para algum lugar com entrada foi exatamente para não restringir a presença de ninguém, mas infelizmente, foi o que aconteceu por total falta de organização e comunicação entre os funcionários do Na Mata.

Na hora de ir embora, depois de termos pago nossas contas, indignada com a falta de respeito ao consumidor e já determinada a escrever esta carta, fui perguntar ao gerente seu nome completo. Ele se recusou a dizer, começou a falar que eu não era ninguém para questioná-lo e me agrediu. Meu namorado veio me defender, quando se juntaram seguranças em volta de nós dois e o tal gerente – com toda a sua covardia – deu dois tapas fortes na cabeça do meu namorado, além de nos xingar. Até pensamos em ir à polícia, mas a agressão não deixou marcas que pudessem evidenciar o que aconteceu. Além disso, não resolveria nada.

Como jornalista, acho que a melhor arma que tenho são as palavras. Já que a justiça e a polícia não resolvem nada, só me resta divulgar tamanha falta de respeito ao consumidor, pois acredito na força da imprensa. Nunca fui tão mal-tratada em um estabelecimento. Sempre pensei que a máxima “O cliente tem sempre razão” valesse. Acima de tudo, acho que a boa educação é fundamental para quem lida diariamente com o público. Quero crer que o proprietário da casa não admitiria tal situação e que foi apenas um problema de funcionários sem nenhum preparo, tato e bom senso, mas prefiro não arriscar um retorno. Espero que tenha sido apenas um mau dia deste gerente tão arrogante e despreparado e de sua equipe, mas depois do que aconteceu nunca mais voltarei ao Na Mata Café e faço questão de avisar a todos para que evitem freqüentá-lo.

Se assim como eu, você também quer ser respeitado, por favor, encaminhem para seus amigos para que tenham mais cuidado e possam evitar tal situação.

Obrigada.

Abraços,
Tatiana Carvalho"

quinta-feira, 27 de julho de 2006

O problema é a meia-estação...

Para as mulheres normais, me desculpem as saradas mas você são minoria, a meia-estação é um dos grandes problemas enfrentados diariamente. Porque meia-estação não é só na meia-estação, tem em qualquer estação do ano.
E aí vem a confusão.
No inverno, quando está frio de verdade, uma blusa de lã legal, um sobretudo e até um casaquinho são capazes de esconder as imperfeições do corpo perfeitamente. É fácil se vestir bem quando está frio de verdade.
No verão, os vestidos vaporosos e as regatinhas soltinhas também fazem bem o papel de guardiões das gordurinhas. Saia de verão não aperta, e o vestidinho também não.
Mas e naqueles dias que não está nem frio nem calor?
É um perrengue! O ideal seria a barriguinha perfeita prá sair por aí de calça jeans agarradinha e blusinha meia-manga, irmã da meia-estação diga-se de passagem. Mas a calça agarradinha transforma a gente numa escultura mal terminada e a blusinha, nem se fala! Na meia-estação roupa muito solta dá frio e muita roupa dá calor. São os piores dias do ano prá quem não é a Cicarelli.
A saída é encontrar alternativas, mas elas sempre parecem meia-boca.
Melhor seria morar na Sibéria ou no Caribe!

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Manual da Mulher Moderna - 2

E as surpresas continuam!
Ontem foi aniversário do meu namorado. Fizemos um happy hour ao qual minha companheira de apartamento deveria comparecer. As horas foram passando e nada dela chegar ou atender ao telefone. Quando finalmente consegui contato ela estava acordando de uma enxaqueca terrível que não tinha deixado ela sair de casa. Meia hora depois de falar comigo ela diz que ouve um estalo na cozinha e quando vai ver o fogão está em chamas.
O que aconteceu foi que eu troquei o fio do fogão que liga o acendimento elétrico à tomada. Mandei fazer o tal fiozinho numa biboca que só faz coisas para fogão. A amperagem devia estar errada e o fio não suportou, deu curto e pegou fogo sozinho!
Nossa sorte foi o disjuntor ter desarmado e ela estar em casa, por conta da tal dor de cabeça, para apagar o fogo logo no início. Até porque, o acidente furou a mangueira do gás e todo o apartamento poderia ter ido pelos ares!!!
Meu conselho: instalações eléticas são coisas perigosíssimas. Nunca faça (como eu) consertos e reparos dessa natureza sem pessoal especializado. Fogo perto de eletricidade nunca deve ser apagado com água, use um extintor ou um pano grosso para abafar. Sempre feche a válvula de gás ao menor sinal de problema. Saiba o que é um disjuntor, como ele funciona e onde está o quadro de força da sua casa, você pode precisar desligar tudo numa emergência e não saber como.
Tivemos muita sorte ontem, o saldo poderia ter sido um incêndio de imensas proporções ao invés de uma mangueira furada, um fogão que vai ter que ser acendido no fósforo e uma torradeira queimada (sim, o curto queimou minha torradeira). Todo cuidado é pouco!

quinta-feira, 1 de junho de 2006

Trote do mal...

Todo trote é desagradável. Seja ele de que tipo for.
Mas tem coisas que fazem a gente pensar se não estamos precisando de medidas extremamente drásticas nesse país.
Na madrugada de segunda para terça-feira meu telefone tocou às 2 da manhã. Demorei a perceber que estava tocando e a primeira ligação caiu na minha secretária eletrônica, mas a pessoa não deixou recado.
Logo em seguida o telefone toca novamente e desta vez me levanto, meio grogue, para atender. Alguém que se identificou como algum tipo de autoridade me disse que meu telefone foi encontrado no celular de uma pessoa envolvida num acidente envolvendo 4 carros. Aí passou a me perguntar quem eu conhecia que poderia estar na rua àquela hora.
Eu disse que ninguém e comecei a fazer perguntas à pessoa, que respondia de modo evasivo. Acabou me dando algumas informações que não batiam em nada, mas o pânico de um acidente às 2 da manhã, obviamente me deixou meio descontrolada. A pessoa não se identificou, não identificou os "acidentados" e acabou desligando, sem me dar nenhuma informação que prestasse.
Imaginei imediatamente que poderia ser um trote. Mas sempre fica a dúvida: e se algum amigo meu está machucado em algum lugar?
Pensei em acordar todo mundo prá ver se tinha alguém na rua, mas achei um pouco irracional. Acabei ligando no 190 e o policial me disse, imediatamente, que se tratava de um trote. Me disse que ligam de dentro das penitenciárias, de celular, tentando assustar as pessoas para de alguma forma, tirar dinheiro delas.
Essa pessoa que me ligou teve o azar de topar com alguém que não responde a nada a não ser que tenha certeza de quem é o interlocutor. Ele me disse que os carros envolvidos no acidente eram 4 (um gol, um palio, um corsa e um ka, os mais comuns que se tem por aí), nesse momento eu poderia ter relacionado um dos carros com alguém que eu conhecia e mordido a isca dos bandidos.
Ao invés disso, só fiz perguntas e nada do que ele me dizia batia com ninguém do meu círculo. Ele ainda me perguntou se eu não tinha uma irmã, ou uma sobrinha, que eu não tenho, e quando viu que não conseguiria me enganar, acabou desligando.
Mulheres, esse é o resumo: Nunca passem nenhuma informação a ninguém pelo telefone. As autoridades nunca ligam para ninguém sem, de imediato, lhe darem a certeza de que são quem são. Nunca, em hipótese alguma, identifiquem-se ou identifiquem qualquer pessoa próxima pelo telefone. Sempre duvidem. Se for um amigo ou parente seu no acidente a primeira coisa que o policial vai lhe informar é a identidade da pessoa acidentada. E, ainda assim, faça perguntas para que você tenha certeza de que o policial está mesmo próximo da pessoa. Os bandidos, quando ligam, não estão com ninguém da sua família, toda a informação que eles tiverem é você mesma que vai fornecer.
Muito cuidado!

quinta-feira, 25 de maio de 2006

Manual da Mulher Moderna - 1

Toda mulher que não tem um pai ou um marido em casa sabe como é justa a saia que veste quando acontecem problemas de encanamento, vazamento e outros bichos...
Eu morava em um apartamento que teve a área de serviço quebrada duas vezes, num intervalo de dois anos, porque vazava no apartamento de baixo. Aí é rezar pro pedreiro não te enganar no orçamento, até porque você não tem idéia de quanto custam essas coisas (na maioria das vezes).
Quando acontece de novo, desta vez é meu banheiro, você até acha que já sabe mais ou menos como proceder... Ledo engano!
Dicas para as desavisadas: Mantenha sempre uma relação cordial com o zelador do seu prédio (ele é o cara que sabe tudo sobre o edifício e conhece os pedreiros que sabem como fazer as coisas). Quando o vazamento está acontecendo no apartamento de baixo a culpa É SUA! Não adianta espernear, dizer que o condomínio tem que resolver, que devia ser isso ou aquilo. Essa regra se aplica a todos os lugares... Chore e pague a conta.

quarta-feira, 24 de maio de 2006

Começando...

Já vou abrir com um desabafo... Não que não seja comum a qualquer pessoa que vive nessa cidade de loucos reclamar do trânsito, mas ontem foi demais!
Travada, literalmente, por duas horas dentro do meu carro, fiquei imaginando se não existe vida melhor além de Sampa. Claro que existe, mas nós que vivemos aqui acabamos por encarar tudo como a coisa mais natural do mundo. E a sensação que temos, já que todo mundo diz que para ganhar dinheiro tem que se viver em São Paulo, é que não existe a possibilidade de se viver bem em outro lugar.
Depois de me livrar do inferno, fui assistir uma aula sobre "tempo livre"... Nada mais irônico. Por duas horas assisti a uma entrevista do sociólogo italiano Domenico de Masi em que ele discorria sobre o futuro da humanidade, sobre como ela deve aprender a usar o tempo livre, sobre como o trabalho é supervalorizado e acaba sufocando a capacidade criativa das pessoas.
Fui embora antes da entrevista acabar. As duas horas no carro já tinham sido um "tempo livre" estressante demais e eu precisava chegar na minha casa...