quarta-feira, 13 de junho de 2007

Sozinha...

As mulheres, hoje em dia, têm que aprender a viver sozinhas, aprender a se virar, aprender a ser modernas e levar (quase) tudo numa boa... Será?
Será que não precisa mais ter cavalheirismo? Será que o braço deles vai cair se abrirem a porta do carro? Será que não precisa mais querer cuidar? Será que agora só eles têm o direito de chorar?
Às vezes eu me pego fazendo essas perguntas. Porque, afinal de contas, a gente aprendeu a abrir o vidro de palmito e aprendeu a trocar o pneu do carro. Mas nunca, em hipótese alguma, podemos deixar de ser femininas. Eles nos querem lindas, cheirosas, arrumadas, disponíveis e insaciáveis.
E o homem, onde foi parar? Não queremos machões, isso nunca. Até porque eles só servem mesmo pro vidro de palmito e para trocar o pneu. Mas será que o homem não precisa manter alguns aspectos da masculinidade dele? Porque nós temos que ser femininas e eles só precisam ser metrosexuais?

Um comentário:

  1. De repente fiquei corado!!! Não pelas vezes que deixei de tratar uma mulher como deve ser verdadeiramente tratada, porque na medida do possível sempre me esforcei para ser gentil, mesmo sabendo que deixei a desejar neste quesito. E quando falo em "Mulher", me refiro aquelas que nos acompanham/ram em relacionamentos, estas que nos suportam, com nossos defeitos e barbáries sociais enraizadas na masculinidade predominante que nos cerca. No entanto, apesar destas referidas e maravilhosas "Mulheres" que merecem todo afeto e gentileza de nós homens, e porque não dizer fenótipo masculino. Gostaria de destacar sobre a referência do contexto para direcionar a pauta que não muito discutido (se nunca) no meio masculino. O cavalheirismo as mulheres denominadas como fraternais no sentido contextual da família. Nossas mães, irmãs, primas e porque não contextualizar nossas filhas também. Todas que sofrem do antagonismo sexual no meio familiar, com velhas “artimanhas hereditárias” do vínculo masculino, ou para ser mais claro, nas piadas diárias que mulher tem os pés pequenos para pilotar fogão e que menina lava louça, menino não. Ah! Qual belo seria a sociedade se esses velhos costumes caíssem por terra, quando nós homens tratássemos TODAS as mulheres como elas merecem, como damas, como princesas e rainhas. Imagino que tudo seria mais fácil no contexto social, mulheres mais seguras; não tão emotivas, mais racionas; por outro lado homens não tão destrutivos, com mais sensibilidade para uma visão sistêmica no contexto que os cercam (sejam quais forem)...mas não vou me prolongar com meus devaneios...vou apenas finalizar.
    Estou corado!!!
    Não busco aqui me desculpar pela minha insensibilidade das muitas vezes na presença feminina, devo não nego! Mas pretendo quitar esta dívida1
    Dedico minhas palavras as mulheres. Tanto as “Mulheres” primeiramente citadas, a estas que torna fácil contribuirmos com flores e gentilezas (mesmo que muitos homens não façam ou deixem a desejar), pois, elas têm muito a nós oferecer: carinho, atenção, sexo, status. Mas, principalmente a todas as mulheres. Irmã, prima, mãe, simplesmente mulher. Estas que primeiro devem ser recebidas com gentileza de uma porta aberta por um irmão, um “muito obrigado” de um pai...as estas...a todas, restritamente, sem exceções.

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