terça-feira, 10 de outubro de 2006

Meu amor

Ter uma pessoa que sabe que não somos bichos de estimação para engaiolar, esconder do mundo e ficar egoisticamente admirando. Ser livre para conviver com os amigos, sair de vez em quando e até, porque não, paquerar. Saber que aquela pessoa nos ama sem necessidade de nos possuir.
Estou vivendo um relacionamento assim e digo que é uma das melhores coisas que já me aconteceu. O ciúme é uma praga contra a qual me vacinei há anos atrás e hoje já posso dizer que estou imune.
Passei pelo diabo por causa do monstro de olhos verdes. Tive um namorado que era tão insano que quando o relacionamento acabou me peguei tendo dificuldades de andar na rua de cabeça ereta. Eu olhava para baixo, com medo de fazer contato visual com alguém e ter que passar por mais um escândalo. Terminei aquele namoro, mesmo amando muito a pessoa em questão.
Depois disso, minha medida sempre foi a balança. Relacionamentos que valem a pena me fazem mais bem do que mal. O inverso, por mais amor que exista, não pode mais existir para mim.

Hoje vivo esse amor que não me tolhe. E não consigo mais imaginar outro tipo de amor...

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