quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Again!

Resolvi que se era para sofrer, meio que melhor sofrer tudo de uma vez, certo?
Mais ou menos. No meu raciocínio meio desequilibrado, já que meu labirinto não tá grande coisa, o certo enquanto tudo está meio em ruínas era executar a pièce de resistence e parar de fumar.
Parei. Mesmo. Completamente. Totalmente. Definitivamente.
E aí foi que a idéia me pareceu meio estapafúrdia. Na verdade, quanto mais o tempo passa e mais bipolar eu fico, mais estapafúrdia me parece a idéia. Quanto mais doce eu como e mais peso eu ganho mais eu me pergunto: Quem foi que disse que era para eu parar de fumar????
Mas, como eu sou teimosa como uma anta, agora que já se passaram mais de dois meses, eu não volto de jeito nenhum. O que significa que vou ter trabalho. Tem que malhar muito, seguir com a terapia, tentar me segurar com a comida que eu já estou ficando fofa e levar até começar a sentir os efeitos bons da coisa, que nem deram as caras ainda.
Sei que a atitude é correta. Eu precisava parar.
Mas eu olho no espelho, faço uma piada e continuo me perguntando porque diabos eu resolvi fazer isso.
A resposta é que a gente nunca está bem o suficiente para lidar com essa abstinência. Nunca a vida fica 100% e seu único problema é resistir ao cigarro. Nunca as coisas assentam.
E, chegando à essa conclusão, resolvi fazer exatamente o inverso. Parei de fumar no pior momento da minha vida. Quem sabe assim, quando parar de doer, não sobre nenhum ardidinho em lugar nenhum?

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