sexta-feira, 10 de abril de 2015

Cada um com seu cada qual, né não?

Ontem eu assisti uma palestra sobre atendimento ao cliente. E foi bastante instrutivo no sentido de entender cada vez mais como as pessoas ainda não saíram do milênio passado. Foi uma hora de conceitos empresariais prontos, que todo mundo já ouviu um milhão de vezes e "sacadas" mais velhas que minha avó.

Opa! Todo mundo?

Comecei, ainda no meio da palestra, a pensar que não servia para mim em absoluto, mas que poderia muito bem estar servindo para outras pessoas no grupo, era um grupo muito grande composto por todas as camadas do varejo, do atendente ao gerente/proprietário.

O pecado então, nem foi da palestrante. Ela estava cumprindo o que foi pedido dela. Foi da organização que colocou todo esse povo num mesmo balaio, não para fazer com que aprendam a trabalhar juntos, mas para repetir conceitos básicos e ideias batidas.

E depois fica todo mundo se perguntando porque o pessoal não comparece, já que a palestra está sendo oferecida de forma gratuita. Passei por esse tipo de situação muitas vezes na vida. Você se vê obrigado a passar por um "treinamento" de tudo que você já sabe.

Aí eu me lembro da primeira vez que entrei numa escola de inglês. Eu falei para a pessoa das matrículas: "Quero começar do zero, não sei nada". E ela: "mas tem que fazer o teste de nivelamento". "Eu quero começar do começo". "Não posso te matricular sem o teste".

Resultado? Comecei meu curso no nível 4. E ela ainda me disse: "Viu? Você ia morrer de tédio e largar o curso se começasse no Básico 1". Ela que estava certa...

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