terça-feira, 12 de julho de 2011

Candy, eu?

Outro dia estava tendo uma conversa com o meu amor, sobre a existência de demônios, que ele acredita e eu não. E eu disse a ele uma coisa que, no final das contas, é o resumo de tudo que eu vivo e acredito: o céu e o inferno são aqui mesmo, estão dentro de nós e cada um deve viver como quer que a vida o trate. Simples assim.
Aí estava lendo uma matéria sobre otimismo e como uma neurocientista israelense diz que otimismo demais também não é bom (http://folha.com/eq941968). Ela pode ter razão, e aí eu me coloquei a pensar se sou tão otimista assim. E cheguei à conclusão que não, tudo bem comigo (hehe).
Acho quase divertido como o ser humano precisa pensar sobre a vida e a felicidade. Como inúmeros pensadores já imprimiram seu ponto de vista à história como se fossem grandes verdades. Como os seres humanos funcionam em ondas e até a maneira de ver o que se quer depende do que está na moda.
Me considero uma pessoa equilibrada. Não estou buscando o ideal cinematográfico de felicidade. Eu brinco que o dia que tiver minha piscininha em casa estou bem, não vou precisar de mais muita coisa. Meu otimismo é balanceado, sem delírios de ambição.
Por isso não compreendo os desequilíbrios que levam o ser humano a precisar estudar tanto o ser humano. Se as pessoas não fossem loucas, tava tudo certo. Se o poder de apreensão e compreensão fosse igual para todo mundo, também.
Porque, no final das contas, dinheiro ajuda mas não constrói tutano. Tem que querer. E para contradizer a mim mesma, e citar um dos movimentos históricos, sou extremamente humanista. Acredito tanto no ser humano que sou capaz de ser até um pouco utópica. Mas isso também significa que acredito piamente na capacidade que esse mesmo ser humano tem para a estupidez pura e simples.

“You pretend you're high
Pretend you're bored
You pretend you're anything
Just to be adored”

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