quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

2014, ou "O ano de Karina Mikowski" (sem robozinho e sem trubisco)

Todo mundo resolveu abraçar a retrospectiva facebookística que o robozinho fez (não, eu não vi nem vou ver nenhuma, os amigos terão que me perdoar), e eu comecei a avaliar meu ano por conta disso. Tá, serviu para alguma coisa.
Tanta gente dizendo que o ano foi terrível que eu já tinha abraçado essa causa. Com força.
Mas, avaliando bem, meu ano foi um startup e não dá para avaliar períodos assim de forma maniqueísta porque ainda não chegaram ao seu fim, nem à sua maturidade, para falar bem a verdade. Algumas áreas sofreram, outras foram desenvolvidas, e grandes decisões foram tomadas.
Meu início poderia estar sendo mais bombástico? Poderia. Mas aí entra esse 2014 que maltratou tanta gente e o comércio foi o mais atingido esse ano, justo a área que eu escolhi. O que significa que meu "fracasso" temporário não é bem isso. Está ruim para todo o comércio e isso pode até ser bom para mim. Enquanto passo a minha fase naturalmente fraca, de consolidação, de conquista do cliente, de aprendizado, vou me desenvolvendo devagar e quando as coisas melhorarem eu já estou em condições de tomar decisões mais embasadas em experiência. Bom, vai...
O resto do ano não trouxe nenhuma catástrofe, que dessas já tive uma cota bem grande nos últimos tempos, mas também não trouxe imensas emoções. Minha loja nova foi muito comemorada, mas a apreensão está lá diariamente. E se eu estiver equivocada? E se a minha ideia for maluca? E se as pessoas não me aceitarem?

Essas são perguntas que só o tempo vai responder para mim. E enquanto isso, me preparo para que 2015 seja o ano. Aquele que vai provar que eu estava certa e que vai me trazer o gostinho do sucesso, coisa que eu nunca senti num nível tão pessoal e tão profissional ao mesmo tempo, na vida.
Dá frio na barriga, mas eu mal posso esperar!

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