quarta-feira, 20 de abril de 2011

Jabor

Nada como um bom e velho artigo do Jabor para me colocar a pensar na vida. Hoje vi uma foto do Collin Farrel na refilmagem da Hora do Espanto, ou Casa do Espanto? Sei que são filmes diferentes, mas até o site que publicou a tal foto se confundiu. Não importa. A questão aqui é que está vindo uma grande nova onda cinematográfica que me dá frio na espinha , me embrulha o estômago e instaura o desespero, tudo ao mesmo tempo. A onda de remakes de filmes da década de 80. Aqueles que a minha geração levou anos para assistir porque até chegar no Brasil e passar na Globo nós já estávamos quase saindo da adolescência. Alguns tão frescos ainda para nós, tão emblemáticos da nossa juventude que não me entra na cabeça querer refilmar Flashdance, ou Footloose. Outro dia vi em algum lugar que Curtindo a Vida Adoidado ia ganhar nova versão. Para quê???
Será que a molecada de hoje não consegue apreciar a malandragem do Ferris do jeito que Mathew fez na época? Kevin Bacon pode não ter mais aquele corpinho mas, tirando uma polaina ou outra, o que tem de tão ultrapassado no original? Kevin ainda é charmosérrimo e as polainas até voltaram (ops!).
Não estou defendendo obras-primas, eu sei. Mas quem ganha alguma coisa com esse tipo de remake, além dos estúdios? Pode ser preciosismo meu, ou até possessividade. Só que constatar isso não melhora as coisas para o meu lado. Estou com muuuuuito medo dessa nova onda que, para não perder a atualidade, tá com mais cara de terremoto seguido de tsunami.

"I'd start a revolution, if I could get up in the morning"

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