sábado, 1 de novembro de 2014

A culpa não é só da capa de revista

Hoje eu estava na manicure e meu horário de sábado bate com uns filmes infantis que a Globo passa de manhã, então eu acabo vendo um pedaço de alguma coisa toda semana, e comecei a pensar na estrutura de um filme para adolescentes, depois a de um videoclip e depois no entretenimento como um todo.
Tudo é absolutamente perfeito num filme infanto-juvenil. Os romances acontecem, ninguém sofre, ninguém tem pele ruim, e o filme de hoje chegou ao cúmulo de colocar como mãe e filhas duas moças que não deviam ter mais que cinco anos de diferença. Isso que é elenco "jovem".
Claro que existem as produções realistas, megarealistas, ultrarealistas e "uma bicuda na cara", mas não é a maioria e não é para todo mundo... O resultado é que esses filmes, clips e séries aparentemente "inocentes" estão moldando a visão que muita gente tem de mundo e contribuindo muito mais do que a gente imagina para a "escravidão da estética". Até a queridinha do country, Taylor Swift, já está posando de pseudo-gostosa.

Ou seja, a culpa nem de longe é só da capa de revista.

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